PSOE

 

Partido Socialista Operário Espanhol

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Partido Socialista Operário Espanhol
Partido Socialista Obrero Español
PresidenteCristina Narbona
SecretárioPedro Sánchez
FundadorPablo Iglesias Posse
Fundação2 de maio de 1879
SedeCalle de Ferraz, 70
28008 MadridEspanha
IdeologiaSocial-democracia[1][2]
Progressismo
Federalismo[3]
Europeísmo[4]
Espectro políticoCentro-esquerda[5][6]
PublicaçãoEl Socialista
Ala de juventudeJuventudes Socialistas de Espanha
Membros (2017)Baixa187 360[7]
Afiliação internacionalInternacional Socialista,
Aliança Progressista
Afiliação europeiaPartido Socialista Europeu
Grupo no Parlamento EuropeuAliança Progressista dos Socialistas e Democratas
Congresso dos Deputados da Espanha
120 / 350
Senado
110 / 266
Parlamento Europeu
20 / 54
Governo Local
22 335 / 61 093
Parlamentos Regionais
374 / 1 258
Presidentes Autonômicos
9 / 17
Prefeitos
2 792 / 7 249
CoresVermelho
Página oficial
http://www.psoe.es

Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE; espanholPartido Socialista Obrero Español) é um partido político da Espanha, fundado em 1879. Na atual legislatura, o PSOE preside o governo da Espanha desde 2 de junho de 2018. Faz parte do Partido Socialista Europeu.

Ideologia

O PSOE foi fundado com o propósito de representar os interesses das novas classes trabalhadoras, nascidas da Revolução Industrial. Mudou sua base teórica desde sua fundação, adaptando-se às circunstâncias históricas do contexto europeu. Em 1979, sob direção do então secretário-geral Felipe González, abandonou as teses marxistas.

Atualmente, o partido enquadra-se ideologicamente entre os partidos progressistas e social-democratas europeus de centro-esquerda.

Origens

O PSOE foi fundado clandestinamente em Madrid, no dia 2 de maio de 1879, a partir de um núcleo de intelectuais e operários (fundamentalmente tipógrafos), encabeçados por Pablo Iglesias Posse. É portanto o segundo partido espanhol mais antigo, sendo superado apenas pelo Partido Carlista, fundado em 1833.

O primeiro programa do novo partido político foi aprovado em uma assembleia de 40 pessoas, no dia 20 de julho de 1879.

O PSOE foi assim um dos primeiros partidos socialistas fundados na Europa, ainda que nunca tenha conseguido representação parlamentar até 8 de maio de 1910, quando a Conjunção Republicano-Socialista permitiu a Pablo Iglesias obter 40 899 votos, obtendo assim o título de deputado às Cortes. Iglesias foi reeleito em 1914, com 21 956 votos, às vésperas do assassinato de Jean Jaurès; dessa vez representava Oviedo. Em 9 de abril de 1916 novamente reelegeu-se com 18 054 votos; nas eleições de 24 de Fevereiro de 1918 obteve 27 694 votos, e pela primeira vez esteve acompanhado de outros socialistas: Julián BesteiroAndrés SaboritFrancisco Largo CaballeroDaniel Anguiano e Indalecio Prieto – perseguido em 1917 por sua participação em uma greve geral revolucionária.

Tem estado presente na vida pública espanhola desde sua fundação, com uma participação direta na luta revolucionária contra o regime da Restauração, ou com a greve revolucionária de 1917, reprimida em BiscaiaAstúrias e Madrid.

Assim mesmo, o PSOE foi o único partido autorizado a permanecer na legalidade durante a ditadura de Primo de Rivera. Pois ainda que Pablo Iglesias tinha assinado o manifesto contra a ditadura de 13 de setembro de 1923, como presidente do partido e da UGT, houve uma divergência interna no partido quanto a postura frente ao regime militar. De um lado, Largo Caballero e Andrés Saborit eram partidários de uma certa colaboração com o fito de garantir o funcionamento do sindicato; Indalecio Prieto e Fernando de los Ríos eram contrários a essa colaboração. A crise terminou com a demissão de Prieto da Comissão Executiva, após nomeação de Largo Caballero como conselheiro de Estado de Primo de Rivera.

Com o advento da Segunda República o PSOE compôs governo no primeiro biênio. Durante o segundo biénio (ou "biénio negro") alguns dirigentes do partido se envolveram nos eventos revolucionários em Astúrias, conhecidos como Revolução de 1934; e depois de começada a Guerra Civil o PSOE não voltaria a compor governo. Nesse período Largo Caballero foi nomeado presidente do partido.

O PSOE foi colocado na ilegalidade pela fação franquista durante a Guerra Civil, como o foram todos os demais partidos e organizações políticas, com exceção das pertencentes ao chamado Movimiento Nacional (o partido único Falange Espanhola) e ao sindicato vertical da Central Nacional Sindicalista.

O PSOE foi oficialmente banido por Franco em 1939. Só seria legalizado novamente em 1977. Muitos socialistas permaneceram exilados durante a ditadura franquista. Na Espanha, o PSOE teve uma atividade clandestina inferior ao Partido Comunista da Espanha (PCE).

Após a transição democrática

A renovação ideológica e política iniciada no começo da década de 1970 e culminada no Congresso de Suresnes (1974), encabeçada por Felipe González e uma nova geração de socialistas e com o apoio e a solidariedade da Internacional Socialista, pois o PSOE em condições de ser protagonista ativo da transição. E permitiu-lhe converter-se em uma força determinante nas primeiras eleições democráticas, em 1977. O apoio obtido por socialistas e por outros que propunham um processo de reconstrução e não apenas de reformas das instituições ditatoriais. O PSOE, com suas próprias contribuições e algumas renúncias a alguns de seus antigos postulados (como sua tradição republicana), em honra de acordo coletivo, contribuiu decisivamente para para alcançar o consenso do qual surgiria a atual constituição espanhola (de 1978).

Estando na oposição, colaborou com o desenvolvimento inicial da mesma e articulou uma alternativa política da qual se nutririam muitos de seus futuros projetos. Este apoio ao desenvolvimento constitucional não impediu o exercício de uma política de oposição sumamente dura contra o governo da Unión de Centro Democrático (UCD) de Adolfo Suárez, que governava com maioria simples. Como oposição a UCD, o partido adota uma posição marcadamente contrária à entrada da Espanha na OTAN, sendo frequente encontrar dirigentes socialistas em manifestações e marchas contrárias a OTAN.

No vigésimo sétimo congresso federal, celebrado em maio de 1979, se propôs através de Felipe González o abandono do marxismo. A proposta foi derrotada, o que levou González a não apresentar sua candidatura à reeleição para secretário-geral, e a consequente formação de uma comissão encarregada de organizar um congresso extraordinário. Este congresso realizou-se em 28 de setembro do mesmo ano, e nele Felipe González foi reeleito com ampla maioria, aprovando-se definitivamente o abandono das teses marxistas.

Depois da tentativa de golpe de 1981 e o processo de decomposição interna da UCD, o PSOE afiançou ainda mais sua posição como alternativa de governo. Assim, nas eleições gerais antecipadas celebradas em 28 de outubro de 1982, após um intervalo de meio século, o PSOE voltou ao governo com uma histórica vitória eleitoral (mais de 10 milhões de votos, ou 48,7%). Durante esta época, o partido foi financiado pelo governo venezuelano.[8][9]

Os governos de Felipe González (1982–1996)

Com Felipe González à frente do partido, o PSOE obteve a vitória em quatro eleições consecutivas (eleições gerais de 1982, 1986, 1989, 1993 – as três primeiras com maioria absoluta), chegando a governar consecutivamente quase catorze anos. Acumulou ao longo desse período um imenso caudal político que lhe permitiu transformar o país nos mais diversos campos, por meio de sua gestão feita em municípios, comunidades autônomas, governo da Espanha, Parlamento Europeu e Comissão Europeia.

A maioria dos ministros designados por Felipe González foram homens, todos civis. Estes governos avançaram na estabilidade democrática, que ficou em risco após a tentativa de golpe em 1981. Consagrou-se definitivamente a hegemonia do poder civil; a Espanha foi integrada à União Europeia; o país cresceu em respeito internacional; estreitou os laços políticos, culturais e econômicos com a América Latina e com o Magrebe; ampliaram-se os compromissos da Espanha com a OTAN; deu-se impulso ao modelo político das autonomias; deu-se maior efetividade ao reconhecimento dos direitos civis. Também assentaram-se os pilares básicos e desenvolveu-se o estado do bem-estar social (que chegava à Espanha com décadas de atraso em relação a vizinhos mais avançados); modernizou-se a economia; prosseguiu-se o desenvolvimento de infraestrutura; generalizaram-se as pensões, instituindo-se as não vinculadas a contribuições; universalizou-se a saúde; regulou-se a produção agrícola e procedeu-se ao desmantelamento de indústrias cuja competência gerava problemas na Comunidade Europeia; ampliou-se a proteção ao desempregado; surgiu uma certa consciência meio-ambiental; estendeu-se a educação, prolongando sua obrigatoriedade em dois anos, e garantindo-a até os 16 anos; colocou-se em marcha políticas de igualdade.

O modelo desenvolvido pelo PSOE a partir de 1982 por quase uma década e meia não seguia o projeto socialista tradicional, uma vez que atendia as necessidades do modelo econômico capitalista. Isto gerou forte distanciamento entre o partido e o sindicato UGT, que participou de greves gerais.

Ao longo de seus quatro governos consecutivos, o PSOE foi também criticado em numerosas ocasiões, como por exemplo pela permanência espanhola na OTAN. Embora o partido houvesse se oposto à adesão, depois de chegar ao governo a maioria dos líderes socialistas passaram a apoiá-la. Em 1986 o governo convocou e ganhou um referendo sobre o assunto, no qual apoiava o voto favorável à Organização. Criticou-se este governo também por evitar os nomes oficiais de Organização do Tratado do Atlântico Norte e OTAN e utilizar, em seu lugar, os termos "Aliança Atlântica". Um símbolo desta mudança da política do PSOE é Javier Solana, que fizera campanha contra a OTAN quando o partido era oposição mas acabou nomeado Secretário-Geral da aliança militar.

Durante esses anos, os cargos, as sedes e inclusive alguns militantes de base do PSOE foram objeto das organizações terroristas bascas ETAComandos Autónomos Anticapitalistas e grupos afins. Da sua parte, vários cargos do PSOE financiaram e dirigiram o terrorismo dos GAL na Espanha e França.

A crise econômica de 1993, os escândalos de terrorismo de Estado, como o caso GAL e numerosos escândalos de corrupção político-econômica, como o caso do tráfico de influências exercido por Juan Guerra, irmão do vice-presidente do governo Alfonso Guerra, no caso Ibercorp onde estava implicado o presidente do Banco Central espanhol, Mariano Rubio ou o do Diretor Geral da Guarda Civil Luís Roldán, entre os de maior repercussão, corroeram a popularidade de Felipe González, e em 1996 o PSOE perdeu as eleições, com o que o conservador Partido Popular chegou ao poder e o PSOE foi relegado à oposição.

Passagem para a Oposição

No 34º Congresso do partido, realizado em Madrid nos dias 20 e 22 de Junho de 1997, Felipe González abdicou da direção do partido e foi substituído, como Secretário Geral, por Joaquín Almunia.

Também superado pelo PP no parlamento espanhol, o PSOE seguiu sendo um partido de grade relevância, mantendo o poder nas várias comunidades autônomas e numerosas prefeituras. Além disso, uma vez que a oposição voltou a se aproximar da UGT, e colaborou com outros sindicatos, organizações não governamentais e associações pacifistas e de esquerda em várias campanhas.

O acontecimento de ficar fora dos governos central, basco e navarro não fez com que o PSOE deixasse de ser alvo do ETA.

Em relação à sua organização interna, o PSOE adotou como norma apresentar listas paritárias, com igual número de mulheres que de homens e começou a organizar eleições primárias para eleger os que encabeçariam as listas diretamente entre todos os afiliados. Isso o ajudava a conseguir repercussão na mídia durante as pré-campanhas. Nas primárias de 24 de abril de 1998 para as eleições gerais de 2000, se apresentaram o próprio Joaquín Almunia e Josep Borrell. O eleito, com 55% dos votos, foi Josep Borrell, que finalmente acabou renunciando em favor de Almunia devido à pressão da mídia e a falta de apoio da direção.

Por causa das eleições gerais, onde o PP ganhou com maioria absoluta, Almunia se viu forçado a se demitir.

Os governos de José Luis Zapatero (2004-2011)

No congresso do partido celebrado no verão de 2000, foi eleito secretário geral o então desconhecido José Luis Rodríguez Zapatero, em detrimento de outros candidatos do partido mais conhecidos.

Sob o liderado de Zapatero, o PSOE recuperou terreno eleitoral frente ao PP, superou o seu rival nas eleições autonômicas e municipais de 2003 e ganhou as eleições gerais de 2004 (com maioria simples) e europeias do mesmo ano. Sua política de governo centrou-se na ampliação e a melhora dos direitos civis, a igualdade, a reforma da educação e o desenvolvimento do modelo territorial espanhol através da conceção de amplas reformas dos Estatutos das Comunidades Autônomas. A orientação destas reformas, tendentes a aumentar o teto de autogoverno das autonomias até o máximo contemplado pela Constituição, gerou um aceso debate no seio da sociedade espanhola entre os seus partidários (nacionalistas e regionalistas dos diferentes territórios) e os seus detratores (essencialmente, o Partido Popular).

Nas eleições gerais de 2008, o Partido Socialista Obrero Espanhol voltou a ganhar os comícios, obtendo 169 deputados, cinco mais que em 2004 e 43,87 % dos votos.[10]

Em 2011, decidiu que não se recandidatava a um terceiro mandato a Presidente do Governo de Espanha, tendo o PSOE designado o Vice-Presidente do Governo Alfred Pérez Rubalcaba que seria o candidato escolhido mas vinha a perder as Eleições Gerais de 2011 para o Partido Popular liderado por Mariano Rajoy.

Em 2012, no 38º Congresso Nacional do PSOEJosé Luis Zapatero deixou o cargo de Secretário Geral e foi substituído por Alfred Pérez Rubalcaba, que foi eleito líder do partido por uma diferença de 487 votos contra os 465 votos de Carme Chacón, registaram-se ainda dois votos em branco e um nulo. Ambos os candidatos foram Vice-Presidente e Ministra da Defesa nos governos de Zapatero.

Passagem para a Oposição

Foi superado pelo PP no parlamento espanhol nas eleições de 2011, 2015 e 2016, o PSOE seguiu sendo um partido de grade relevância, mantendo o poder em várias comunidades autônomas e prefeituras.

Os governos de Pedro Sánchez (2018-atual)

Em 1º de junho de 2018, Pedro Sánchez Pérez-Castejón foi eleito presidente de governo da Espanha, após obter o apoio de outras formações parlamentárias para aprovar uma moção de censura contra o governo de Mariano Rajoy. Foi empossado como presidente do país no dia 2 de junho, no Palácio da Zarzuela, pelo rei Filipe VI.

Nas eleições gerais de 28 de abril de 2019, o PSOE ganhou as eleições com 28,7% dos votos e 123 cadeiras no Congresso dos Deputados (somando 38 deputados a mais que na legislatura anterior) e ganhou também a maioria do Senado, com 137 senadores, voltando a ser o partido político mais votado na Espanha. No entanto, sem conseguir formar governo, o Parlamento espanhol foi dissolvido pelo rei no dia 24 de setembro de 2019, com novas eleições convocadas para o dia 10 de novembro do mesmo ano.[11]

Um dos destaques do governo de Sánchez foi o seu objetivo prioritário de aplicar a Lei de Memória Histórica, inclusive, sugerindo sua reforma. Dentre as medidas, destaca-se a de exumação e transladação dos restos mortais do ditador Francisco Franco, que se encontram no Valle dos Caídos, a um cemitério civil. Com tal medida, levada a cabo no dia 24 de outubro de 2019,[12] o seu governo defende que um estado democrático, como a Espanha, não pode conceder um mausoléu de estado ao ditador fascista.

Nas eleições gerais de 10 de novembro de 2019, o Partido Socialista, mais uma vez, venceu as eleições com 28% dos votos e 120 cadeiras no Congresso dos Deputados (3 a menos que nas eleições falidas de abril de 2019) e 110 senadores.[13] Após estabelecer um acordo de governo de coalizão com o Unidas Podemos,[14] algo inédito na história recente espanhola, Pedro Sánchez foi reinvestido como presidente do governo da Espanha em 7 de janeiro de 2020.[15]

Resultados Eleitorais

Eleições legislativas

Câmara dos Deputados

DataLíderCI.Votos%+/-Deputados+/-Status
1977Felipe González2.º5 371 866
29,3 / 100,0
118 / 350
Oposição
1979Felipe González2.º5 469 813
30,8 / 100,0
Aumento1,1
121 / 350
Aumento3Oposição
1982Felipe González1.º10 127 392
48,1 / 100,0
Aumento17,7
202 / 350
Aumento81Governo
1986Felipe González1.º8 901 718
44,1 / 100,0
Baixa4,0
184 / 350
Baixa18Governo
1989Felipe González1.º8 115 568
39,6 / 100,0
Baixa4,5
175 / 350
Baixa9Governo
1993Felipe González1.º9 150 083
38,8 / 100,0
Baixa0,8
159 / 350
Baixa16Governo
1996Felipe González2.º9 425 678
37,6 / 100,0
Baixa1,2
141 / 350
Baixa18Oposição
2000Joaquín Almunia2.º7 918 752
34,2 / 100,0
Baixa3,4
125 / 350
Baixa16Oposição
2004José Luis Rodríguez Zapatero1.º11 026 163
42,6 / 100,0
Aumento8,4
164 / 350
Aumento39Governo
2008José Luis Rodríguez Zapatero1.º11 289 335
43,9 / 100,0
Aumento1,3
169 / 350
Aumento5Governo
2011Alfredo Pérez Rubalcaba2.º7 003 511
28,1 / 100,0
Baixa15,1
110 / 350
Baixa59Oposição
2015Pedro Sánchez2.º5 545 315
22,0 / 100,0
Baixa6,8
90 / 350
Baixa20Oposição
2016Pedro Sánchez2.º5 424 709
22,7 / 100,0
Aumento0,7
85 / 350
Baixa5Governo
04/2019Pedro Sánchez1.º7 480 755
28,7 / 100,0
Aumento6,0
123 / 350
Aumento38-
11/2019Pedro Sánchez1.º6 752 983
28,0 / 100,0
Baixa0,7
120 / 350
Baixa3Governo

Senado

DataLíderSenadores+/-Status
1977Felipe González
49 / 248
Oposição
1979Felipe González
61 / 208
Aumento12Oposição
1982Felipe González
134 / 227
Aumento73Governo
1986Felipe González
124 / 254
Baixa10Governo
1989Felipe González
107 / 254
Baixa17Governo
1993Felipe González
96 / 256
Baixa11Governo
1996Felipe González
81 / 257
Baixa15Oposição
2000Joaquín Almunia
69 / 259
Baixa12Oposição
2004José Luis Rodríguez Zapatero
96 / 259
Aumento27Governo
2008José Luis Rodríguez Zapatero
107 / 264
Aumento9Governo
2011Alfredo Pérez Rubalcaba
66 / 266
Baixa51Oposição
2015Pedro Sánchez
67 / 266
Aumento1Oposição
2016Pedro Sánchez
63 / 266
Baixa4Governo
04/2019Pedro Sánchez
137 / 266
Aumento74-
11/2019Pedro Sánchez
110 / 266
Baixa27Governo

Eleições europeias

DataLíder do partidoCabeça de listaCI.Votos%+/-Deputados+/-
1987Felipe GonzálezFernando Morán1.º7 522 706
39,1 / 100,0
28 / 60
1989Felipe GonzálezFernando Morán1.º6 275 552
39,6 / 100,0
Aumento0,5
27 / 60
Baixa1
1994Felipe GonzálezFernando Morán2.º5 719 707
30,8 / 100,0
Baixa8,8
22 / 64
Baixa5
1999Joaquín AlmuniaRosa Díez2.º7 477 823
35,3 / 100,0
Aumento4,5
24 / 64
Aumento2
2004José Luis Rodríguez ZapateroJosep Borrell1.º6 741 112
43,5 / 100,0
Aumento8,2
25 / 54
Aumento1
2009José Luis Rodríguez ZapateroJuan Fernando López Aguilar2.º6 141 784
38,8 / 100,0
Baixa4,7
23 / 54
Baixa2
2014Alfredo Pérez RubalcabaElena Valenciano2.º3 614 232
23,0 / 100,0
Baixa15,8
14 / 54
Baixa9
2019Pedro SánchezJosep Borrell1.º7 342124
32,84 / 100,0
Aumento9,84
20 / 54
Aumento6

Eleições regionais

Resultados por Comunidade

Eleições locais

DataLíderCI.Votos%+/--Mandatos+/-
1979Felipe González2.º4 615 837
28,2 / 100,0
12 059 / 67 505
1983Felipe González1.º7 683 197
43,0 / 100,0
Aumento14,8
23 325 / 67 312
Aumento11 266
1987Felipe González1.º7 229 782
37,1 / 100,0
Baixa5,9
23 241 / 65 577
Baixa84
1991Felipe González1.º7 224 242
38,3 / 100,0
Aumento1,2
25 260 / 66 308
Aumento2 019
1995Felipe González2.º6 838 607
30,8 / 100,0
Baixa7,5
21 189 / 65 869
Baixa4 071
1999Joaquín Almunia2.º7 296 484
34,3 / 100,0
Aumento3,5
21 917 / 65 201
Aumento728
2003José Luis Rodríguez Zapatero1.º7 999 178
34,8 / 100,0
Aumento0,5
23 224 / 65 610
Aumento1 307
2007José Luis Rodríguez Zapatero2.º7 760 865
34,9 / 100,0
Aumento0,1
24 029 / 66 131
Aumento805
2011José Luis Rodríguez Zapatero2.º6 275 314
27,8 / 100,0
Baixa7,1
21 766 / 68 230
Baixa2 263
2015Pedro Sánchez2.º5 603 823
25,0 / 100,0
Baixa2,8
20 823 / 67 611
Baixa943
2019Pedro Sánchez1.º6 656 965
29,3 / 100,0
Aumento4,3
22 323 / 67 515
Aumento1 500

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